MAMÃE NÃO ME MIMA: J. Caleb
Mozzocco, para o CBR, resenhou Are You My
Mother?, novo gibi autobiográfico de Alison Bechdel [de Fun Home], agora sobre a sua mãe. Resultado?
Em uma frase que você não vai ler na contra-capa da edição brasileira: Eu achei verdadeiramente
chato, tive que largá-lo diversas vezes antes de terminá-lo, e reler outras
partes repetidamente.
LIEFELD, HOMEM DE VISÃO: No outro
dia, comentei aqui que a série Prophet,
do Extreme Studios de Rob Liefeld, tinha sido relançada com sucesso [de crítica,
ao menos]. Oliver Sala, para o AV Club, resenhou e elogiou a edição 26 da série,
pra vocês não ficarem aí pensando que eu sou um mentiroso.
Sobre a edição: Graham está construindo uma história épica
com os desenhistas Simon Roy, Farel Dalrymple, e Giannis Milonogiannis, cada um
desenhando uma parte diferente da narrative em expansão. Para o seu primeiro número
como escritor e desenhista, Graham leva a hq a ainda outra direção, contando
uma história que parece uma combinação de Wall-E e o jogo de videogame Journey,
com uma pitada de Nausicaä, de Hayao
Miyazaki.
Sobre a série: A principal lição que a Marvel e a DC podem
tirar do sucesso de Prophet é que a
melhor forma de revitalizar as suas propriedades é procurando alguém que criou
bons quadrinhos e permitindo que ele faça o que quer que ele queira com elas. King
City, de Brandon Graham, é um dos mais
originais gibis da última década, e ele é a última pessoa que a maioria
esperaria em encontrar trabalhando em um personagem de propriedade de Rob
Liefeld. Image arriscou dando a Graham controle completo sobre o personagem, e
ele trouxe junto alguns dos melhores talentos dos quadrinhos alternativos para
ajudá-lo a construir a sua visão.
Sempre é bom quando no final das
contas eu não pareço um mentiroso.
INDÍGENA: No iFanboy,
Josh Flanagan resenhou Scalped #59, a
penúltima edição da série de Jason Aaron e R.M. Guera. Li as vinte primeiras, e
te digo: Scalped é uma das melhores
coisas que a Vertigo já publicou.
GAIMAN, UMA FRAUDE?: Em outro NFN passado, também comentei sobre um artigo sobre a [falta de] influência
de Neil Gaiman nos quadrinhos americanos, me remetendo aos comentários. Hoje,
no The Hooded Utilitarian, os comentários de James Romberger e Robert Stanley
Martin on Gaiman viraram um post próprio, organizado por Noah Berlatsky. E, de novo, os comentários [sobre grandes duplas de quadrinistas]
valem a pena.
REI: Robby Reed, no Dial
B for Blog, fez uma mini-biografia do Rei, Jack Kirby. O link foi
providenciado por Rob Steibel, do Kirby
Dinamics. E resulta que Os Novos
Deuses eram uma continuação para a série do Thor, que morreria na edição
177 de sua série [se não fosse pela intervenção de Stan Lee]:
Se eu fosse um polemista, a manchete seria "JACK KIRBY ERA CONTRÁRIO AO THOR DE WALTER SIMONSON". |
Não precisa ficar apertando o olho. Clica na foto que ela amplia. |
ÓDIO: Christopher Irving [escritor de Leaping Tall Buildings] entrevistou
Peter Bagge para o NYC Graphic. Quem
diria que Robert Crumb teria sido uma influência na carreira dele, EIN?
TEU PASSADO NUNCA SERÁ ESQUECIDO:
Greg Burgas, no CBR, analisou a primeira página de Star Wars #6. É de Howard Chaykin, da fase "trabalho por comida".
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