NFN#19: DUAS DÉCADAS, DEZ LINKS




EXTRAORDINÁRIO: No Mindless Ones, foi pro ar a primeira parte de uma discussão sobre League of Extraordinary Gentlemen Century: 2009, de Alan Moore e Kevin O’Neill. É gigantesca, mas já no início tem o um comentário digno de nota:

Este é um gibi verdadeiramente estranho. Quero dizer, ele é *bom*, mas é uma tentativa de crítica da cultura pop moderna feita por alguém que não tem a menor idéia do que a cultura pop moderna *é* (...). Não tive uma TV em toda a minha vida adulta, e tenho uma idéia melhor do que é a cultura pop do ano de 2009 do que o Moore parece ter.

E é uma pena porque a história que o Moore quer contar – a deterioração da cultura desde os anos 60 – é uma que pode ser plausivelmente contada. Mas, para fazê-la funcionar, você tem que criticar a contracultura dos anos 60.

Teria Alan Moore envelhecido mal?


ARTÊ-HERÓICO: Augie De Blieck Jr., para o CBRresenhou Daredevil: Born Again Artist's Edition [Frank Miller e David Mazzucchelli], a melhor história que a Marvel já publicou, em reedição da editora IDW escaneada a partir do material do próprio Mazzucchelli – tal e qual ele saiu da sua mesa:



Minhas mãos. Elas coçam.


ANOS DOURADOS: No Sequart, Andrew Edwards resenhou Saga of the Swamp Thing #20, o primeiro trabalho do barbudão nos EUA. Talvez seja a edição de sua fase no título que foi menos lida: a maioria dos encadernados começa pela edição seguinte, já que, nessa apenas se encerra a história iniciada pelo escritor anterior, Martin Pasko


NINGUÉM MANDOU ENRIQUECER: No Grantland, Alex Pappademas não gosta de Stan Lee. Ele é mau.

[sei que a entrevista não é de hoje; mas só fiquei sabendo dela graças a um post de Rob Steibel, no Kirby Dinamics, que é de hoje].


FUGIU PROS LIVROS: Noah Berlatsky, para o The Hooded Utilitarian, usou uma resenha da edição de 2010 de The Best American Comics [coletânea de histórias curtas publicadas naquele ano] para destacar a pouca influência que Neil Gaiman [fez a seleção] teve nos quadrinhos -- provavelmente, é a discussão dos comentários, porque o próprio nunca foi um grande quadrinista.


MAIS MILLER, MOORE E GAIMAN: John Parker, para o ComicsAlliance, deu seguimento à sua série de resenhas sobre as edições do primeiro ano de Spawn -- que completou vinte anos. O artigo de hoje [o terceiro] é particularmente interessante, já que pega os números escritos por Dave Sim, Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman. À época em que foram publicados por aqui, a expectativa fritou o meu cérebro. Desconfio que não seja um caso único.


JAPA: Para o seu blogue, High-Low, Rob Clough resenhou mais uma HQ de Yoshihiro Tatsumi -- Black Blizzard. A produção dessa história é contada no A Drifting Life.


COMPONDO: De novo no The Hooded Utilitarian, Connor Delaney falou sobre composição de cena nos quadrinhos.


MAL AÊ: Graeme McMillan, em sua coluna no CBR, pediu desculpas a Rob Liefeld e Mark Millar, por não ter reconhecido a coragem deles em abandonar [em determinado momento, ao menos] a Marvel e a DC para embarcar em seus projetos pessoais:

Por que eu não gostei (...), não dei o crédito que eles merecem por assumir os riscos e inspirar as pessoas a fazer o mesmo, esquecendo que ‘fazer o que você quer’ não tem por que significar ‘fazer o que eu quero’ para ter mérito.

Isso é interessante por quê:

a] a comparação entre Rob Liefeld e Mark Millar faz sentido;
b] pelo comentário de David Brothers [do 4th Letter].

Tá desculpado. Meio difícil não ser injusto
com alguém que tem essa cara.



CORNETA: Rich Johnston, no Bleeding Cool, mostrou que tá todo mundo perdido em Avengers vs. X-Men.

Um comentário:

Anônimo disse...

muito melhor essa opção de podermos compartilhar um link por vez. parabéns!