NFN#28



EXTRAORDINÁRIO #3. Enfim acabou a discussão sobre o League of Extraordinary Gentleman [Alan Moore e Kevin O'Neill], no Mindless Ones:

Um ponto que não acho que nós tenhamos comentado antes, quando discutímos a extensão que os comentários da cultura de 2009 de Moore tomam, em comparação com décadas anteriores, é quão poucos personagens da ficção do século 21 aparecem aqui. Nós temos o estranho personagem de fundo que não diz ou fala nada, mas o único personagem de toda a hq com linhas de diálogo que foi criado na década em que se passa a história é Malcolm Tucker, que é apenas aparece falando na TV. Até mesmo os personagens de Harry Potter [nem um deles além do próprio Harry Potter tem mais de uma linha de diálogo] foram criados na metade dos anos 90 -- e, além deles, não há qualquer outro personagem com falas no gibi que seja posterior a 1976.


PARA O ALTO E AVANTE #2. Mais duas resenhas de Superman: The High-Flying History of America’s Most Enduring Hero, de Larry Tye: uma de James Parker, no The New York Times; e outra de Matt Brady, no Warren Peace! Sings The Blues!.


ANIMAL. Shawn Hill resenhou o segundo arco da série Animal Man, uma das mais elogiadas das 52 da DC, de Jeff Lemire e outros, para o Comics Bulletin.


COMO PERDER MILHÕES EM UMA LIÇÃO. Você se lembra de Super Amigos e todos aqueles outros seriados terríveis que a Hanna Barbera fez com os personagens da DC nos anos 70 e 80? Eles não são apenas ruins; eles também foram um mau-negócio, conforme um laudo de auditoria de 1984 no qual Daniel Best [20th Century Danny Boy] colocou as mãos.

Em 1973, a HB [Hanna Barbera] se aproximou da DC com o objetivo de conseguir uma licença para os seus principais personagens, para uma série animada chamada Super Amigos. HB não queria a segunda linha -- queria a Liga da Justiça e, especialmente, os Três Maiores: Super-Homem, Batman e Mulher Maravilha, e eles conseguiram. [...] O contrato obrigava a HB a pagar à DC 25% líquidos. Para explicar em termos simples, a DC teria direito a 25% do que sobrasse depois dos custos de produção, residuais, direitos autoriais, censura, propaganda e mais. Quando você tirasse todos esses fatores fora da equação, 25% do lucro líquido era igual a virtualmente nada, como a DC descobriu quando eles finalmente fizeram uma auditoria em 1984.

"CALEM A BOCA E ARRASTEM NOSSOS PERSONAGENS NA LAMA!"
--- DC Comics, 1973.


TERROR. Em sua coluna do The Comics Journal dessa semana, Joe McCulloch comentou o estado dos quadrinhos de terror nos Estados Unidos.


ENTREVISTA. Mark Waid deu uma baita entrevista para Oliver Sala, do AV Club.



A buzzing at the door.

Yeah, said Seinfeld.

It’s Elaine, the intercom spoke. An electric cackle from some distant bizarre land.

C’mon up, said Seinfeld.

Assim seria um episódio de Seinfeld escrito por Cormac McCarthy. Agradeçam a Brandon Scott Gorrell, no Though Catalog. 

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