ZUMBIS, MORTOS-VIVOS, SERES DO INFERNO QUE QUEREM LEVAR SUA ALMA.
Sean T. Collins resenhou The Walking Dead
#100, de Robert Kirkman e Charlie Adlard, usando o número emblemático como
exemplo dos demais da série. É no The Comics
Journal.
* * *
CONHEÇA O HOMEM. Chris Arrant, no iFanboy, escreveu sobre Simon Roy, atual desenhista da série Prophet. Váaaaarias imagens para o seu
deleite.
* * *
BEFORE SANDMAN. Neil Gaiman vai escrever uma prequela de Sandman. Informou Todd Allen, do Comics Beat. Será que vai gerar um abaixo assinado? Tem um lado positivo: J.H. Williams III vai estar nos desenhos, e as hqs de
Gaiman ganham muito quando estão nas mãos de alguém que, bom, é um quadrinista.
* * *
EM CHAMAS #2. Tucker Stone segue resmungando em sua coluna do The Comics Journal. Dessa vez, as
vítimas foram a San Diego Comics Con [suas intenções: “excitado informar para um público inerte e bovino que o fato de que pessoas
com mau gosto têm dinheiro suficiente para comprar arte de mérito questionável,
produzida por pessoas sem graça com ambições limitadas e em benefício de
corporações sinistras, significa que ‘os nerds ganharam’... Concluir de fora
razoável que como os nerds ganharam outra pessoa vai ser a responsável por
lavar a minha roupa suja. Terminar usando roupas sujas”], Blacksad: A Silent Hell [Juan Diaz
Canales e Juanjo Guarnido], 2000AD #1786 [John Wagner, Henry Flint e
Chris Blythe], Batman #11 [de Scott
Snyder e Greg Capullo, que até que se saiu bem], Space: Punisher #1 [Frank Tieri e Mark Texeira], Punk Rock Jesus #1 [Sean Murphy], The New Avengers #28 [Brian Michael
Bendis e Mike Deodato], Revival #1
[Rim Seeley, Mike Norton e Mike Eglert] e The
Walking Dead #100 [Robert Kirkman, Charlie Adlard e Cliff Rathburn].
* * *
PARA O ALTO E AVANTE #4. Esse link não vai te levar para uma
resenha de Superman: The High-Flying
History of America’s Most Enduring Hero, de Larry Tye, mas para um artigo
de Todd VanDerWerff, no AV Club,
sobre o Super-Homem e a sua relação com o personagem.
* * *
UM MÉTODO POR TRÁS DA LOUCURA? #2. Colin Smith, para o Too Busy Thinking About My Comics, segue analisando os roteiros de Rob Liefeld. Segue, também, ignorando o
óbvio: é uma história de super-heróis dirigida a pré-adolescentes. Um exemplo particularmente gritante:
“Não é apenas que eles continuam dando coisas idiotas para Carter Hall
falar, ainda que fazer um gênio como ele declarar que “Gaviões não são caçados”
mostra tanta ignorância sobre o assunto que é difícil não cair na risada (nota
para os escritores de Hawkman: gaviões
são caçados por diversos predadores em diversas situações, com o exemplo mais
evidentemente óbvio sendo, sim, seres humanos).”
"Estou chocado, CHOCADO, em saber que Rob Liefeld não observa os princípios básicos de funcionamento da cadeia alimentar em seus diálogos". |
* * *
"A ÚLTIMA COISA QUE VOCÊ PERCEBE NESSA VIDA É A SENSAÇÃO DE SER
ABSORVIDO PELO VÁCUO DA ESCURIDÃO". You Chose Wrong, um tumblr só para finais escabrosos daqueles
livros que tu vai escolhendo o prosseguimento da história. Em retrospectiva,
consigo lembrar que escolher errado de fato era... CRUEL e NIHILISTA.
* * *
IRONIA NO COMANDO #2. Ontem foram os lançamentos da DC em outubro.
Hoje, J. Caleb Mozzocco, no Every Day Is
Like Wednesday, aplicou o mesmo tratamento inclemente aos da Marvel.
* * *
THE MAN x THE KING. Mike Gartland, no The Kirby Effect, deu mais informações
sobre o método de trabalho de Jack Kirby e Stan Lee. Barry Pearl [Barry's Pearls of Comic Book Wisdom]
também entrou no assunto: não é, no entanto, um "kirbysta". A comparação
com uma série de televisão me pareceu SAGAZ:
A um artista de hqs mainstream, até mesmo um com grandes habilidades
narrativas, é habitualmente fornecido personagens já estabelecidos, exigido que
trabalhe com base em fórmulas padrão [deve sempre haver uma cena de luta de
cinco páginas, você deve usar determinados personagens, o rosto do Super-Homem
deve seguir um modelo) e deve trabalhar observando uma continuidade. Nos
quadrinhos e na TV, alguém supervisiona as linhas das histórias e os roteiros,
e contrata os escritores. Na TV, esse trabalho pode recair no produtor ou no
responsável pelo programa; nos quadrinhos, no editor. Assim como nos
quadrinhos, o editor pode pedir mudanças no trabalho entregue. O diretor de TV
e o artista de quadrinhos fornecem elementos criativos, mas nenhum deles tem o
controle criativo necessário para moldar a visão geral. Na TV, o diretor
entrega o seu trabalho para o produtor, que faz o corte definitivo. Enquanto um
diretor pode fazer a diferença, mais de dez podem ser usados em uma temporada,
e a série tem que manter um visual consistente. Ele é um colaborador, mas não
pode ser considerado como o único autor, ou auteur. Um auteur teria a
autoridade para fazer mudanças permanentes na lista de personagens e escolher
um final. Artistas de quadrinhos mainstream e diretores de TV normalmente tem
que deixar os personagens do jeito que eles foram encontrados.
Dou nomes ao exemplo: diversos
escritores trabalharam em Lost [Damon Lindelof é o mais conhecido, mas a lista
inclui quadrinistas como Brian K. Vaughan]; a “autoria" da série, no
entanto, é atribuida a J. J. Abrams.
* * *
TENTE NÃO SER UM NERD TARJA PRETA POR UM SEGUNDO #7. Claire Lowdon,
no The Times Literary Supplement,
comparou os dois Jonathan's da literatura americana: Lethem [Fortaleza da Solidão] e Franzen [Liberdade].
Nenhum comentário:
Postar um comentário