NFN#27: UMA PÁ DE LINKS



POR QUÊ? Semana passada foi lançado, uns dois anos após o anúncio original, Batman: Earth One, hq de Geoff Johns e Gary Frank recontando a origem do... Batman. Sim, há dois anos alguém pensou que o mundo seria um lugar melhor se deixassem GEOFF JOHNS recontar a origem do Batman e, sim, nesses dois anos essa pessoa não se deu conta de que isso é uma idéia que não faz o menor sentido. J. K. Parkin, para o CBR, fez uma coletânea das resenhas que saíram ao longo da semana.



DÚVIDAS EXISTENCIAIS. Há um método por trás da loucura de Rob Liefeld? Colin Smith, para o Too Busy Thinking About My Comics, tentou decifrá-lo analisando seus roteiros. Eu tenho a minha resposta: pense como um pré-adolescente.

O abismo olha para você.

MATANDO GÜEROS. Para o Comics Grid, Nicolas Labarre buscou um sentido na matança de Wild C.A.T.S./Aliens, de Warren Ellis [The Authority] e Chris Sprouse [Tom Strong].


MORRISON+QUITELY. No outro final de semana, aconteceu a Glasgow Comics Con, que contou com a presença de Grant Morrison e Frank Quitely. Nesse, Laura Sneddon, do Comic Book Grrrl, transcreveu os melhores momentos da palestra dos dois, com detalhes sobre o novo multiverso da DC.


CRIADORES. É um ano interessante para os quadrinhos americanos: Robert Kirkman e Mark Millar, por mais que eu não seja fã nem de um, nem de outro, ficaram ricos e, no processo escancararam as portas para os quadrinhos creator-owned com The Walking Dead e Kick Ass, e muitos parecem inclinados a aproveitá-la. Kiel Phegley conduziu uma mesa redonda entre os dois e Steve Niles [30 Days of Night] sobre o tema.

É interessante como [a] eles tratam o trabalho para as Duas Grandes como algo que se faz por diversão; e [b] o deboche aberto de Mark Millar à possibilidade de criar personagens para a Marvel ou a DC: Eu gosto dos caras da Marvel e da DC, então eu não vou xingar ninguém. Mas eu não gosto deles o suficiente para criar um personagem para eles [risadas].

As Duas Grandes vão ter que se adaptar. E não vai ser graças à choradeira: vai ser porque, no final, os artistas conseguiram montar o seu próprio esquema.


JOGO RÁPIDO. No The Hooded Utilitarian, James Romberger fez uma série de resenhas curtas, incluindo de Ragemoor [Jan Strnad e Richard Corben] e Prophet #22-26 [Brandon Graham e vários outros], sobre os quais você já leu alguma coisa aqui, e Mort Meskin: Out of the Shadows [de, TÃ CHAN, Mort Meskin] e The Shark King [R. Kikuo Johnson], que você só não viu aqui por falta de oportunidade.


DITKO. Mais um perfil de Steve Ditko – agora em quadrinhos, por Javier Hernandez, em sua página no Deviantart.


POR QUÊ? #2. Geoff Johns pode não ter desistido, mas antes dele muitos o fizeram. Julian Darius, para o Sequart, fez uma coletânea das tentativas abortadas de contar a origem de Batman os cinemas. O destino nos poupou de uma adaptação de Batman: Ano Um por Joel Schumacher, mas também nos privou de outra por Darren Aronofsky – além de uma adaptação, igualmente por Aronofsky, de O Cavaleiro das Trevas com Clint Eastwood no papel principal e gravado em Tóquio.

Em um mundo perfeito, essa foto não existiria.

O’CONNOR #2. No New York Review of Books, Barry Moser resenhou [em causa própria: escreveu a introdução da HQ] Flannery O’Connor: The Cartoons, de, TÃ CHAN #2, Flannery O’Connor.


CASEY. David Brothers, no Comics Alliance, escreveu todo um artigo para elogiar Joe Casey. Como eu não me contenho em dar o meu palpite, digo gostei da fase dele em Wildcats 3.0, mas, pelo que eu lembro, o final foi meio abrupto.


RECOMEÇOS #4. Você não achava que ia passar o dia sem nenhum link sobre Marvel NOW!, correto? Carla Hoffman escreveu sobre o tema para o CBR. Também no CBR, mais uma entrevista de Axel Alonso, agora para Kiel Phegley, ainda sobre o não-reboot.


MARVEL, 50 ANOS DEPOIS. Barry Pearl, para o seu próprio blogue [Barry's Pearls of Comic Book Wisdom – minha infâmia está exaurida, não tenho o que dizer sobre esse nome] desencavou uma matéria da revista Eye [publicada pela Hearst Corporation, fundada por William Randolph Hearst, o Citzen Kane – tome uma referência nerd nas paletas], de agosto de 1968, sobre os primórdios da Marvel, por Norman Mark. 


Ha HA HA ha HA. Com a saída de Tony Daniel de Detective Comics, Scott Snyder [que escreve a série Batman] pode colocar as suas qualificadas mãos no Coringa. Josie Campbell fez uma entrevista com ele sobre o que nos espera.


FECHANDO. John Kane, no The Savage Critics, resenhou Death Race 2020 de Pat Mills, Tony Skinner e Kevin O’Neill.

Nenhum comentário: