POR QUÊ? Semana passada foi lançado, uns dois anos após o anúncio
original, Batman: Earth One, hq de
Geoff Johns e Gary Frank recontando a origem do... Batman. Sim, há dois anos
alguém pensou que o mundo seria um lugar melhor se deixassem GEOFF JOHNS
recontar a origem do Batman e, sim, nesses dois anos essa pessoa não se deu
conta de que isso é uma idéia que não faz o menor sentido. J. K. Parkin, para o
CBR, fez uma coletânea das resenhas que saíram ao longo da semana.
DÚVIDAS EXISTENCIAIS. Há um método por trás da loucura de Rob
Liefeld? Colin Smith, para o Too Busy
Thinking About My Comics, tentou decifrá-lo analisando seus roteiros. Eu
tenho a minha resposta: pense como um pré-adolescente.
O abismo olha para você. |
MATANDO GÜEROS. Para o Comics Grid, Nicolas
Labarre buscou um sentido na matança de Wild
C.A.T.S./Aliens, de Warren Ellis [The
Authority] e Chris Sprouse [Tom
Strong].
MORRISON+QUITELY. No outro final de semana, aconteceu a Glasgow
Comics Con, que contou com a presença de Grant Morrison e Frank Quitely. Nesse, Laura
Sneddon, do Comic Book Grrrl, transcreveu os melhores momentos da palestra dos
dois, com detalhes sobre o novo multiverso da DC.
CRIADORES. É um ano interessante para os quadrinhos americanos:
Robert Kirkman e Mark Millar, por mais que eu não seja fã nem de um, nem de
outro, ficaram ricos e, no processo escancararam as portas para os quadrinhos
creator-owned com The Walking Dead e Kick Ass, e muitos parecem inclinados a
aproveitá-la. Kiel Phegley conduziu uma mesa redonda entre os dois e Steve
Niles [30 Days of Night] sobre o
tema.
É interessante como [a] eles
tratam o trabalho para as Duas Grandes como algo que se faz por diversão; e [b]
o deboche aberto de Mark Millar à possibilidade de criar personagens para a
Marvel ou a DC: Eu gosto dos caras da
Marvel e da DC, então eu não vou xingar ninguém. Mas eu não gosto deles o
suficiente para criar um personagem para eles [risadas].
As Duas Grandes vão ter que se
adaptar. E não vai ser graças à choradeira: vai ser porque, no final, os
artistas conseguiram montar o seu próprio esquema.
JOGO RÁPIDO. No The Hooded
Utilitarian, James Romberger fez uma série de resenhas curtas, incluindo de
Ragemoor [Jan Strnad e Richard
Corben] e Prophet #22-26 [Brandon Graham e vários outros], sobre os quais você já leu alguma coisa aqui, e Mort
Meskin: Out of the Shadows [de, TÃ CHAN, Mort Meskin] e The Shark King [R. Kikuo Johnson], que
você só não viu aqui por falta de oportunidade.
DITKO. Mais um perfil de Steve Ditko – agora em quadrinhos, por
Javier Hernandez, em sua página no Deviantart.
POR QUÊ? #2. Geoff Johns pode não ter desistido, mas antes dele
muitos o fizeram. Julian Darius, para o Sequart,
fez uma coletânea das tentativas abortadas de contar a origem de Batman os
cinemas. O destino nos poupou de uma adaptação de Batman: Ano Um por Joel Schumacher, mas também nos privou de outra
por Darren Aronofsky – além de uma adaptação, igualmente por Aronofsky, de O Cavaleiro das Trevas com Clint
Eastwood no papel principal e gravado em Tóquio.
Em um mundo perfeito, essa foto não existiria. |
O’CONNOR #2. No New York Review of Books, Barry
Moser resenhou [em causa própria: escreveu a introdução da HQ] Flannery O’Connor: The Cartoons, de, TÃ
CHAN #2, Flannery O’Connor.
CASEY. David Brothers, no Comics
Alliance, escreveu todo um artigo para elogiar Joe Casey. Como eu não me
contenho em dar o meu palpite, digo gostei da fase dele em Wildcats 3.0, mas, pelo que eu lembro, o final foi meio abrupto.
RECOMEÇOS #4. Você não achava que ia passar o dia sem nenhum link
sobre Marvel NOW!, correto? Carla Hoffman escreveu sobre o tema para o CBR. Também no CBR, mais uma entrevista de Axel Alonso, agora para Kiel Phegley,
ainda sobre o não-reboot.
MARVEL, 50 ANOS DEPOIS. Barry Pearl, para o seu próprio blogue [Barry's Pearls of Comic Book Wisdom –
minha infâmia está exaurida, não tenho o que dizer sobre esse nome] desencavou
uma matéria da revista Eye [publicada
pela Hearst Corporation, fundada por William
Randolph Hearst, o Citzen Kane – tome
uma referência nerd nas paletas], de agosto de 1968, sobre os primórdios da
Marvel, por Norman Mark.
Ha HA HA ha HA. Com a saída de Tony Daniel de Detective Comics, Scott Snyder [que
escreve a série Batman] pode colocar
as suas qualificadas mãos no Coringa. Josie Campbell fez uma entrevista com ele sobre o que nos espera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário