JAPAS #2. Jason Thompson, no Anime News Network,
recomendou a série Parasyte, Hitoshi Iwaakide:
“Parasyte, de Hitoshi Iwaaki, é
uma dos melhores mangás de ficção científica 'reais' em inglês. [...] Similar a
filmes como O Enigma de Outro Mundo e Invasores de Corpos (a cena inicial,
quando as esporas caem do céu, é quase igual a do filme de 1978), Parasyte é parte
terror, parte drama adolescente, parte ficção científica. Iwaaki, um artista
seinen atualmente trabalhando no drama histórico grego Historie, tem um estio
contido, realista-mas-simples, de alguma forma se mantendo sóbrio (mas não seco
ou sem emoções) ainda quando sangue e tripas se derramam pela página e estão
crescendo olhos ou tentáculos na cabeça das pessoas, que se abrem como saca-rolhas.
É um mangá ultra-violento, algumas vezes um mangá assustador, mas não é um mangá
apelativo como Warriors of Tao ou Arm of Kannon”.
OURO PURO. No Pop Culture Safári,
foram postadas sete capas, na arte original, da série Out of This World [uma série
de ficção científica publicada pela editora Charlton], de Steve Ditko.
REDUNDANTE. Brian Cronin e Chad Nevett discutem
Before Watchmen: Ozymandias #1, no CBR. O resultado?
“A arte de Jae Lee está além de
incrível. Na minha opinião, ele fez o melhor trabalho de todos os artistas que
nós vimos em Before Watchmen até agora, e alguns deles foram muito bons. O cara
sabe como desenhar ação, sabe como montar uma cena, sabe como fazer grandes
layouts, os seus personagens são especialmente realistas mas não ‘duros’... é
uma maravilha de se olhar”
MAS
"Quanto ao roteiro… estou
dividido. Se não fosse basicamente uma expansão de Watchmen #11, provavelmente
eu teria gostado mais. Mas, FOI isso, então cai na categoria 'expansão desnecessária
de uma origem', uma coisa que eu não gosto em histórias em quadrinhos".
EM CHAMAS. Ainda sobre BW:
Ozymandias, tem a coluna dessa semana de Tucker Stone, para o The Comics
Journal:
“[…] esse gibi confirma tudo que
eu esperava dessa ala particular da oportunidade de franquia Before Watchmen: uma
mistura bizarra de um estilo visual não definido, emfático e imperfeito, com um
roteiro pateta e púrpura, que apenas parece capaz de ‘homenagear’ o original, e
apenas nos níveis mais superficiais”.
Mas hoje o cara estava imparável.
Sobrou para Marvel NOW! [Marvel AGORA!, o não-reboot da editora]:
“[...] Marvel Comics anunciou [...] ‘Marvel
NOW!’, com a palavra ‘now’ escrita em maiúsculas para melhor sugerir a imagem
de uma criança de três anos birrenta. [...] a premissa de Marvel NOW! Parece ser
que vai ter uma nova edição número 1 para revistas de ponta como a dos X-MEN
(que teve um número 1 por última vez lá em novembro de 2011) e dos VINGADORES. Quem
se lembra da última vez que os VINGADORES tiveram uma edição número 1, lá em
maio de 2010? Deus, tu lembra as roupas que nós usávamos? Em que nós estávamos pensando??
Nós já fomos tão jovens? No entanto, nem todas as revistas vão ganhar um novo número
1 – alguns títulos, como o do Demolidor, vão continuar em frente como parte de Marvel
ENTÃO!, eu acho”.
E Action Comics, de Grant Morrison,
“Pense nisso dessa forma: a não
ser que você seja um escritor como Geoff Johns, [...] o trabalho de escrever um
gibi da DC significa estar constantemente pendente do sucesso ou fracasso de um
bando de pessoas que provavelmente vai fracassar de qualquer forma, porque, se
eles estivessem destinados ao sucesso, eles não estariam trabalhando para a DC
em primeiro lugar”.
AHHH, O NEW YORK TIMES. Naquele artigo do
New York Times que eu linkei aqui no outro dia, no qual os resenhistas de
cinema do jornal comentavam sobre o sucesso dos filmes de super-heróis, essa
bobagem me passou batida:
“O mundo foi em frente – tem um homem
afro-descendente na Casa Branca, uma mulher é secretária de estado – mas o
super-herói de cinema permanece trancado em uma lógica pré-feminista, pré-direitos
civis, que diz que um bando de caras brancos, como em ‘Os Vingadores’, vai
salvar o mundo para as agradecidas massas multirraciais e multiculturais”.
Parabéns. Agora Samuel L. Jackson está tramando uma vingança contra vocês. |
Passou desapercebido por mim, mas
não pelos blogues Carl’s Comics e The Colussus of Rhodey. Acrescento aos argumentos uma estatística: conforme Gilbert Cruz, do The Vulture, a Viúva Negra é o terceiro personagem que mais aparece em cena no filme [33 minutos, contra 37 de Homem de Ferro e Capitão América, e 28 do Hulk], além de ser o personagem que tem os três diálogos mais longos.
RECOMEÇOS #3. Mais sobre o não-reboot
da Marvel: Avi Green, do The Four Color Media Monitor, não gostou de nada [“E
qual é o novo talento que eles estão trazendo? Ninguém sabe ao certo, mas tem
um escritor que eles estão empregado que é razão suficiente para se manter
longe” – ele está falando de Brian Michael Bendis]. Todd Allen, do Comics Beat,
também tem mais comentários.
POP. Para terminar, Daniel Best,
em seu blogue 20th Century Danny Boy, desencavou uma entrevista de 1979 de Jim
Steranko.
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