NFN#26




JAPAS #2. Jason Thompson, no Anime News Network, recomendou a série Parasyte, Hitoshi Iwaakide:

“Parasyte, de Hitoshi Iwaaki, é uma dos melhores mangás de ficção científica 'reais' em inglês. [...] Similar a filmes como O Enigma de Outro Mundo e Invasores de Corpos (a cena inicial, quando as esporas caem do céu, é quase igual a do filme de 1978), Parasyte é parte terror, parte drama adolescente, parte ficção científica. Iwaaki, um artista seinen atualmente trabalhando no drama histórico grego Historie, tem um estio contido, realista-mas-simples, de alguma forma se mantendo sóbrio (mas não seco ou sem emoções) ainda quando sangue e tripas se derramam pela página e estão crescendo olhos ou tentáculos na cabeça das pessoas, que se abrem como saca-rolhas. É um mangá ultra-violento, algumas vezes um mangá assustador, mas não é um mangá apelativo como Warriors of Tao ou Arm of Kannon”.


OURO PURO. No Pop Culture Safári, foram postadas sete capas, na arte original, da série Out of This World [uma série de ficção científica publicada pela editora Charlton], de Steve Ditko.


REDUNDANTE. Brian Cronin e Chad Nevett discutem Before Watchmen: Ozymandias #1, no CBR. O resultado?

A arte de Jae Lee está além de incrível. Na minha opinião, ele fez o melhor trabalho de todos os artistas que nós vimos em Before Watchmen até agora, e alguns deles foram muito bons. O cara sabe como desenhar ação, sabe como montar uma cena, sabe como fazer grandes layouts, os seus personagens são especialmente realistas mas não ‘duros’... é uma maravilha de se olhar

MAS

"Quanto ao roteiro… estou dividido. Se não fosse basicamente uma expansão de Watchmen #11, provavelmente eu teria gostado mais. Mas, FOI isso, então cai na categoria 'expansão desnecessária de uma origem', uma coisa que eu não gosto em histórias em quadrinhos".


EM CHAMAS. Ainda sobre BW: Ozymandias, tem a coluna dessa semana de Tucker Stone, para o The Comics Journal:

“[…] esse gibi confirma tudo que eu esperava dessa ala particular da oportunidade de franquia Before Watchmen: uma mistura bizarra de um estilo visual não definido, emfático e imperfeito, com um roteiro pateta e púrpura, que apenas parece capaz de ‘homenagear’ o original, e apenas nos níveis mais superficiais”.

Mas hoje o cara estava imparável. Sobrou para Marvel NOW! [Marvel AGORA!, o não-reboot da editora]:

“[...] Marvel Comics anunciou [...] ‘Marvel NOW!’, com a palavra ‘now’ escrita em maiúsculas para melhor sugerir a imagem de uma criança de três anos birrenta. [...] a premissa de Marvel NOW! Parece ser que vai ter uma nova edição número 1 para revistas de ponta como a dos X-MEN (que teve um número 1 por última vez lá em novembro de 2011) e dos VINGADORES. Quem se lembra da última vez que os VINGADORES tiveram uma edição número 1, lá em maio de 2010? Deus, tu lembra as roupas que nós usávamos? Em que nós estávamos pensando?? Nós já fomos tão jovens? No entanto, nem todas as revistas vão ganhar um novo número 1 – alguns títulos, como o do Demolidor, vão continuar em frente como parte de Marvel ENTÃO!, eu acho”.

E Action Comics, de Grant Morrison,

Pense nisso dessa forma: a não ser que você seja um escritor como Geoff Johns, [...] o trabalho de escrever um gibi da DC significa estar constantemente pendente do sucesso ou fracasso de um bando de pessoas que provavelmente vai fracassar de qualquer forma, porque, se eles estivessem destinados ao sucesso, eles não estariam trabalhando para a DC em primeiro lugar”.


AHHH, O NEW YORK TIMES. Naquele artigo do New York Times que eu linkei aqui no outro dia, no qual os resenhistas de cinema do jornal comentavam sobre o sucesso dos filmes de super-heróis, essa bobagem me passou batida:

O mundo foi em frente – tem um homem afro-descendente na Casa Branca, uma mulher é secretária de estado – mas o super-herói de cinema permanece trancado em uma lógica pré-feminista, pré-direitos civis, que diz que um bando de caras brancos, como em ‘Os Vingadores’, vai salvar o mundo para as agradecidas massas multirraciais e multiculturais”.

Parabéns. Agora Samuel L. Jackson está
tramando uma vingança contra vocês.
Passou desapercebido por mim, mas não pelos blogues Carl’s Comics e The Colussus of Rhodey. Acrescento aos argumentos uma estatística: conforme Gilbert Cruz, do The Vulture, a Viúva Negra é o terceiro personagem que mais aparece em cena no filme [33 minutos, contra 37 de Homem de Ferro e Capitão América, e 28 do Hulk], além de ser o personagem que tem os três diálogos mais longos. 


RECOMEÇOS #3. Mais sobre o não-reboot da Marvel: Avi Green, do The Four Color Media Monitor, não gostou de nada [“E qual é o novo talento que eles estão trazendo? Ninguém sabe ao certo, mas tem um escritor que eles estão empregado que é razão suficiente para se manter longe” – ele está falando de Brian Michael Bendis]. Todd Allen, do Comics Beat, também tem mais comentários.


POP. Para terminar, Daniel Best, em seu blogue 20th Century Danny Boy, desencavou uma entrevista de 1979 de Jim Steranko.

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